Todos os elementos mencionados como tijolo, madeira, ferro, vidro e pedra tem movimentação diferente, isto é, dilatam e retraem de maneira singular e uni-los é uma arte.
Não é possível procurar um profissional que sempre construiu em alvenaria convencional e solicitar que executem um projeto como os apresentados acima, sem antes um estudo e pesquisa aprofundados . Tudo bem que aparentemente os materiais são os mesmos de edificações tradicionais, mas as proporções e a forma de aplicá-los diferentes.
Em todas as fotos utilizadas aqui percebe-se a escolha de grandes vãos com vidro e isso é um outro ponto bem importante. Se o projeto for realizado no Brasil, com exceção do sul, utilizar vidro em grande quantidade só se for duplo ou se houver (e deveria haver sempre, mas nem sempre há) um bom estudo de conforto ambiental.
Utilizar o vidro em grandes áreas da construção é um recurso bastante usado na Europa e nos Estados Unidos da América por causa do frio, quando voltado para a face de maior incidência solar, mas em países tropicais o recurso deve ser aplicado ao contrário.
Vidros duplos e recobertos com película ficam liberados desde que a incidência direta do sol, na face do edifício escolhida para eles, não provoque um ofuscamento insuportável em alguma hora do dia.
A madeira deve ser tratada constantemente, dependendo da localidade, tratada ano a ano.
O ferro deve ser recoberto por pintura eletrostática e, havendo maior recurso, utilizar o alumínio que proporciona um alívio de carga na estrutura geral, além de menor manutenção.
A junção entre o tijolo e o ferro ou o tijolo e a madeira e ainda o ferro com a madeira têm os seus segredos.
Procurar profissionais competentes e experientes para executar com maestria o projeto é de bom senso.